quinta-feira, 5 de junho de 2008

Sargento gay preso na saída do Super Pop

Nem vou reproduzir a matéria aqui. Vocês podem lê-la em http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u408624.shtml.

Eu já fui militar. Soldado raso, com orgulho. Mesmo tendo sido soldado conheço bem como funciona o Exército e acho que esses caras - os sargentos gays - são ou idiotas ou mal intencionados. Provavelmente a primeira opção.

Depois de ler a matéria na Folha Online (eu felizmente não vejo aquele lixo de programa daquela "distinta" que subiu na vida depois de dar pro Mick Jagger), eu fiquei transtornado. Hoje em dia gay se acha no direito a fazer tudo o que quiser - não segue regras e acha danem-se os outros. Não é assim que funciona a sociedade. O Exército tem regras como qualquer organização e as regras existem para serem seguidas. Um dos dois tem problemas psiquiátricos sérios - o que não tem nada a ver com ser gay mas sim com delírios de perseguição. Os dois foram muito idiotas e quem faturou em cima foi a magrela apresentadora do programa.

Selecionei alguns trechos da reportagem para mostrar que a idéia que querem passar é simplesmente ridícula:

Citação:
um dos sargentos, de Araújo, é considerado desertor das Forças Armadas e tinha mandado de prisão expedido pela Justiça Militar desde o dia 21 de maio, segundo "Época".
[...]
O sargento de Araújo se desesperou, ao saber que o Exército iria prendê-lo. "Eu vim em rede nacional para resguardar a minha vida. Porque a televisão atinge mais pessoas do que a revista. Se eu for preso eu vou morrer, será queima de arquivo", declarou o militar, exaltado.



Antes de mais nada: Se o distinto sargento tinha prisão decretada por deserção desde 21 de maio (lembro que já estamos em junho), significa que o elemento há tempos não vai ao quartel. Ele desapareceu sem avisar - isso é deserção. A prisão não tem nada a ver com a orientação sexual do dito cujo - até porque existem gays em qualquer lugar, até mesmo nas forças armadas.
Esse papo de "Eu vim em rede nacional para resguardar a minha vida [...] Se eu for preso eu vou morrer, será queima de arquivo" é puro delírio persecutório. O cara não dá as caras no quartel faz tempo, vai em rede nacional difamar o Exército e não quer ser preso só porque gosta de sentar numa pica? Ora! Minha tolerância com idiotas tem limites! Eu, que fui soldado raso - fuzileiro mesmo, da infantaria, primeiro esclarecedor de grupamento de combate - sabia que deserção dava cadeia. Será que o sargento gay não sabia? Claro que sabia! Esse cara tem problemas psiquiátricos graves e devia ser afastado para tratamento.
Quer saber mais? Se eu fosse o comandante da unidade do distinto sargento, faria o mesmo: Mandaria prendê-lo. Se ele tem prisão decretada, não importa se ele está num programa de TV ou se é gay. Ele tem que ir pra cadeia mesmo! Os pilares que sustentam as forças armadas são a hierarquia e a disciplina. E isso tem que continuar assim.

Citação:
Na atração, os dois sargentos repetiram, ao vivo, a história contada na revista: que vivem juntos, em união estável, desde 1997.

Viu? Há 11 anos os dois têm uma união estável. Não consta que tenham sido perseguidos por isso. Se tivessem começado ontem poderiam alegar perseguição.
Além do mais, o Exército é um trabalho como outro qualquer. Se o distinto não está satisfeito, que peça baixa do Exército e vá procurar um trabalho civil.

O problema é que hoje não se pode dizer "NÃO" a um gay porque acaba virando "preconceito". Puta hipocrisia! Para os gays, eles não têm nenhum dever - só direitos.

Pra mim já chega a MTV fazendo apologia da bichisse, como se fosse obrigatório ser homossexual. Ridículo!

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